Hoje estou desistindo do sonho que eu nunca tive
Estou desplanejando as horas convexas
Estou apagando da memória as conversas
Mórbidas, tépidas, de um sentimento sem fundo.
Hoje a minha bússola do tempo onírico
Descongelou a (des)vaidade em enrubesce da face.
Pude compreender que os anos pensam mais
Que a vida pede mais, mais que o simples pestanejar,
O simples contemplar do momento oportuno.
Hoje desfiz planos,
Hoje risquei da lista a glória,
Hoje desfiz a hombridade.
Desisto das minhas alheias compreensões
quase verdades do mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário