@olavobsouza Cantares (Olavo Barreto) #Luzalma #Poesia #Booktok #poetry #literaturabrasileira #literaturaparaibana #livrostiktok #bookstiktok ♬ som original - Olavo Barreto
domingo, 28 de janeiro de 2024
Cantares
domingo, 18 de junho de 2023
Para descalfruir
Assim, para promover a usabilidade do verbo, coloco abaixo minha intervenção com as pessoas da língua, em seus tempos e modos.
● indicativo - presente: eu descalfruo tu descalfruis você descalfrui nós descalfruímos vós descalfruís vocês descalfruem ● indicativo - pretérito imperfeito: eu descalfruía tu descalfruías você descalfruía nós descalfruíamos vós descalfruíeis vocês descalfruíam ● indicativo - pretérito perfeito: eu descalfruí tu descalfruíste você descalfruiu nós descalfruímos vós descalfruístes vocês descalfruíram ● indicativo – pretérito mais-que-perfeito: eu descalfruíra tu descalfruíras você descalfruíra nós descalfruíramos vós descalfruíreis vocês descalfruíram ● indicativo - futuro do presente: eu descalfruirei tu descalfruirás você descalfruirá nós descalfruiremos vós descalfruireis vocês descalfruirão ● indicativo - futuro do pretérito: eu descalfruiria tu descalfruirias você descalfruiria nós descalfruiríamos vós descalfruiríeis vocês descalfruiriam ● subjuntivo - presente: que eu descalfrua que tu descalfruas que você descalfrua que nós descalfruamos que vós descalfruais que vocês descalfruam ● subjuntivo - imperfeito: se eu descalfruísse se tu descalfruísses se você descalfruísse se nós descalfruíssemos se vós descalfruísseis se vocês descalfruíssem ● subjuntivo - pretérito imperfeito: que-quando-se eu descalfruísse que-quando-se tu descalfruísses que-quando-se você descalfruísse que-quando-se nós descalfruíssemos que-quando-se vós descalfruísseis que-quando-se vocês descalfruíssem ● subjuntivo - futuro: que-quando-se eu descalfruir que-quando-se tu descalfruíres que-quando-se você descalfruir que-quando-se nós descalfruirmos que-quando-se vós descalfruirdes que-quando-se vocês descalfruírem ● imperativo - afirmativo: descalfrui tu descalfrua você descalfruamos nós descalfruí vós descalfruam vocês ● imperativo - negativo: não descalfruas tu não descalfrua você não descalfruamos nós não descalfruais vós não descalfruam vocês ● infinitivo pessoal: para descalfruir eu para descalfruíres tu para descalfruir você para descalfruirmos nós para descalfruirdes vós para descalfruírem vocês ● gerúndio: descalfruindo ● particípio passado: descalfruído ●
quarta-feira, 28 de setembro de 2022
So-corro
Fonte: ANDRADE, Daniel Everson da Silva; SEVERO, George
Glauber Félix; SOUSA, Verônica Maria Rufino de (orgs.) I Coletânea de poesia
cordel contos e crônicas do IFPB: homenagem a Bebé de Natércio. João Pessoa:
IFPB, 2021, p. 48. Disponível em: http://editora.ifpb.edu.br/index.php/ifpb/catalog/book/404
sábado, 19 de fevereiro de 2022
Psalterium
a consolação;
quinta-feira, 22 de julho de 2021
Imagem
que as mentes pensaram,
sob a chama de uma vela,
reluze diante do poeta:
o tônus perfilado,
secretamente,
da imagem.
Torna ver, no pensar,
ao som da imaginação,
a imagem, ela,
transmutando à mente
na poética do olhar:
criar os mundos,
sobre os mares,
na leitura-escrita,
sonhar.
Guarda-se a imagem
no secreto da memória;
tece um manto
para lhe esconder.
Porém, surge ela,
narrando a história,
abrindo o verbo
a nos entreter.
E nos ensina,
e nos disserta,
e nos converte
de paixão.
Sendo ela mesmo
a narrativa
e a poesia
da emoção.
sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Morte do poeta
Quando morre um poeta,
morre com ele a necessidade da palavra.
Fez o café, sentou na mesa e escreveu.
sábado, 31 de outubro de 2020
Emulação de Cecília
O vento voa,a noite toda se atordoa,a folha cai.
Haverá mesmo algum pensamentosobre essa noite? Sobre esse vento?Sobre essa folha que se vai?¹
Caída entre tantas outras
nesse mar noturno,
cujas ondas, nebulosas,
me arrastam solitária,
para o lugar que já se foi.
Essa folha sou eu.
Cândida pétala do azul esverdeado;
resto de magia
para um amor que nunca houve,
para um amor que nunca teve,
para um amor que nunca ousou
em se chamar de amor.
Essa folha sou eu.
Claustro do meu sono,
etéreo sonho, natimorto.
Essa folha sou eu.
Cálida, seca, sem mim,
entre tantas outras,
nessa noite luminosa
em que sou arrastada,
conduzida e amordaçada,
findando no calabouço
que me perdeu.